Você está fazendo isso errado!

E nem sabe disso…

Inúmeras foram as vezes que ao avaliar produtividade, nos deparamos com pessoas investindo seu tempo (e muitas vezes $) com coisas que ninguém usava, não agregava valor ou sequer era percebido.

A eficiência deve ser empreendida para a melhor agregação de valor ao cliente (externo e interno), o objetivo (e o retorno sobre qualquer investimento) tem que estar claro!

Você já deve ter ouvido a história da caneta que foi desenvolvida pela NASA para escrever fora da órbita terrestre?

Apesar do fato não ser totalmente verdade, foram empreendidos pela Fisher Pen CO. (e não pela NASA) US$ 2 Milhões de dólares, em 2 anos, com o único objetivo de escrever no espaço.

Os russos resolveram isso de uma forma muito mais simples: Levaram um lápis!

Esse caso em si nos permite inúmeras reflexões, mas neste artigo vamos focar no quanto uma “entrega” de fato se mostra relevante.

Histórias, como essas, existem diversas e se você olhar atentamente para sua organização, tenho CERTEZA, que vai encontrar algo assim.

Alguém está fazendo algum relatório que foi pedido no passado e ninguém mais usa hoje em dia! Mas o tempo da pessoa está sendo alocado, ela usa recursos para fazer isso e ela custa pra fazer isso.

“Nada é menos produtivo do que tornar eficiente algo que nem deveria ser feito.” — Peter Drucker

De tempos em tempos devemos refletir sobre o quanto certo esforço pode estar agregando valor. Às vezes as coisas entram no automático de uma maneira que simplesmente seguem acontecendo porque seguem.

Por isso Planejamentos Estratégicos devem ser revisitados, por isso Metas devem ser desafiadoras, por isso Melhoria Contínua e Inovação devem estar na agenda de qualquer gestor (ou colaborador que busque crescimento).

O ser humano é biologicamente programado para ser preguiçoso. Nosso sistema nervoso busca CONSTANTEMENTE gastar o mínimo de energia possível e por isso reprograma continuamente os padrões de movimentos. Da mesma funciona (ou deveria) uma organização (Leitura Recomendada: Você busca resultados diferentes fazendo as mesmas coisas?).

Deve-se de tempos em tempos “padronizar” o que funciona, abrir mão do que não agrega mais e “criar novos hábitos”.

“Sempre vou preferir uma pessoa preguiçosa para fazer uma tarefa difícil, porque ela vai achar o jeito mais fácil de fazê-la” — Bill Gates

De longe a idéia é fazer apologia à preguiça, muito pelo contrário, o objetivo é somente demonstrar a relação análoga em que buscar livrar-se do que não agrega e padronizar (garantir repetição e previsibilidade) as atividades que agregam valor deve ser tanto uma busca contínua de qualquer atividade assim como funciona em nossos próprios corpos.

Afinal, duvido MUITO que Bill Gates seja uma pessoa cercada de pessoas preguiçosas. Observem a sutileza na frase, ele prefere alocar uma pessoa que vai achar um jeito mais fácil de executar uma TAREFA DIFÍCIL.